Rio - A falsa psicóloga que atendia crianças que sofrem de autismo há 12 anos foi transferida, no final da manhã desta quarta feira, para a Delegacia de Polícia Interestadual (Polinter), na Zona Portuária.
Entenda o caso
Beatriz Coelho Cunha foi presa, na última quarta-feira, por policiais da Delegacia do Consumidor (Decon). Ela atendia em uma clínica na Rua Sorocaba 682, em Botafogo, que pertencia a ela e ao marido.
As investigações começaram há dois meses quando os pais de um dos pacientes registraram ocorrência na unidade, dizendo que, depois de oito meses de tratamento, pediram um recibo com o número do registro da suposta psicóloga para o imposto derenda.
Ao verificarem o número no Conselho Regional de Psicologia, eles foram informados que o cadastro estava cancelado e foram até a clínica novamente perguntar o que havia acontecido. Beatriz alegou que verificaria o erro e forneceu outro número que, quando consultado, era de outra psicóloga e pertencia ao Conselho Regional de Psicologia de São Paulo.
Ainda segundo o delegado, para sustentar a farsa, a criminosa contratava profissionais da área para realizarem palestras para os pais das crianças, sobre o assunto. Ela atendia cerca de 20 crianças por dia. Cada hora da consulta custava R$ 80, sendo calculado que o lucro mensal era de R$ 6 mil. Estima-se que 60 crianças estivessem matriculadas na clínica.
Para confirmar a ilegalidade, os policiais se disfarçaram de clientes durante dois meses, monitorando o trabalho da falsa psicóloga. A Vigilância Sanitária também foi ao local para interditá-lo, já que ele não era apropriado para o tipo de tratamento.
Beatriz foi autuada por estelionato e exercício ilegal da profissão.
Ao verificarem o número no Conselho Regional de Psicologia, eles foram informados que o cadastro estava cancelado e foram até a clínica novamente perguntar o que havia acontecido. Beatriz alegou que verificaria o erro e forneceu outro número que, quando consultado, era de outra psicóloga e pertencia ao Conselho Regional de Psicologia de São Paulo.
Ainda segundo o delegado, para sustentar a farsa, a criminosa contratava profissionais da área para realizarem palestras para os pais das crianças, sobre o assunto. Ela atendia cerca de 20 crianças por dia. Cada hora da consulta custava R$ 80, sendo calculado que o lucro mensal era de R$ 6 mil. Estima-se que 60 crianças estivessem matriculadas na clínica.
Para confirmar a ilegalidade, os policiais se disfarçaram de clientes durante dois meses, monitorando o trabalho da falsa psicóloga. A Vigilância Sanitária também foi ao local para interditá-lo, já que ele não era apropriado para o tipo de tratamento.
Beatriz foi autuada por estelionato e exercício ilegal da profissão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado por postar sua opinião nossa equipe agradece.