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Editores Politicagem popular

sábado, 30 de abril de 2011

Beatificação reafirma o próprio João Paulo II como legado para Igreja


Controle doutrinário e imagem carismática são marcas, dizem especialistas.

Cerimônia de beatificação será neste domingo (1º), às 9h (3h de Brasília).


João Paulo II e o cardeal Ratzinger (Foto: ArqArqquivo/AFP)João Paulo II e o cardeal Ratzinger no Vaticano (Foto: Arquivo/AFP)
Com a beatificação de João Paulo II neste domingo (1º), a Igreja Católica assume a própria história do papa polonês como um legado para o catolicismo. Cardeais e especialistas em religião ouvidos pelo G1 são unânimes ao afirmar que, para além dos sinais de santidade aclamados pelo povo ainda nos ritos do funeral, os 26 anos de pontificado de Karol Wojtyla também deixam como herança um forte controle doutrinário e a abertura para gestos diplomáticos e religiosos.


O professor Faustino Luiz Couto Teixeira, do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Religião da Universidade Federal de Juiz de Fora, sintetiza a leitura de acadêmicos que identificam uma forte tendência ao controle institucional na gestão de João Paulo II, equilibrada em outro extremo por uma presença carismática em viagens missionárias e pastorais.
Marcos do pontificado
1978
Eleito o primeiro papa oriundo de um país comunista

1982
Realizou três exorcismos durante o pontificado; mais conhecido foi o realizado em uma jovem que estava agitada durante uma audiência geral

1986

Realizou um gesto histórico ao visitar a sinagoga de Roma, e foi 1º papa a rezar em uma Mesquita, na Síria.

Escreveu 14 encíclicas, 15 exortações, 11 constituições e 46 cartas apostólicas.
1981
A 13 de Maio, foi atingido por um tiro na Praça de São Pedro
Mais de mil chefes de Estado e de Governo passaram pelo Vaticano durante seu papado.
2005
Morreu em Roma, no Palácio Apostólico do Vaticano, às 21h37 de sábado 2 de abril
Faustino destaca, sobretudo, que o polonês teve uma abertura significativa para o diálogo com outras religiões. "Na época, provocou reação contundente em setores do Vaticano, inclusive do próprio Ratzinger (então cardeal, hoje Papa Bento XVI)", afirma Faustino.
Segundo o professor, a abertura para o diálogo com os muçulmanos e judeus seria parte do aprofundamento de reformas ocorridas anos antes na própria Igreja. “Ele (João Paulo) sintonizou-se com o espírito do Vaticano II”, avalia.


Por sua vez, o teólogo Leonardo Boff, que optou deixar o sacerdócio em 1992 após ter sofrido nos anos 1980 censura do Vaticano por suas críticas à hierarquia, avalia que a figura carismática e atlética do papa "falava por si mesmo", embora fosse contraditória. "Não precisava ter escrito as 100 mil páginas que ele escreveu em documentos", diz Boff.


O teólogo diz que o papa esvaziou o "aggiornamento", conceito usado pelo Concílio Vaticano II para se referir à necessidade de atualização da Igreja frente à modernidade. “Construiu uma igreja para dentro, prolongando o velho modelo medieval. Com muito rigor e ordem, reprimiu mais de 140 teólogos que foram silenciados e as conferências episcopais (conselhos dos bispos, como a CNBB) passaram por um processo de romanização”, diz Boff.


"Foi um grande ator, que ensaiou sua própria apresentação no mundo e que teve algo positivo nisso: mostrar no mundo privatizado que o fator religioso existe e pode mover milhões. As manifestações eram shows, mas o conteúdo era fraco", diz.  Boff avalia que até mesmo o diálogo com outras religiões foram apenas diplomáticos, embora pioneiros. “São gestos pastorais, se perguntarmos qual a teologia, aparece o documento onde se apresenta uma doutrina absolutamente retrógrada, que sustenta que fora da Igreja não há salvação”, diz.
Foi um grande ator, que ensaiou sua própria apresentação no mundo e que teve algo positivo nisso: mostrar no mundo privatizado que o fator religioso existe e pode mover milhões. "
Leonardo Boff, teólogo
Exemplo e diálogo
Antes de viajar para acompanhar a cerimônia de beatificação no Vaticano, os cardeais Dom Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo, e Dom Cládio Hummes concederam entrevista em São Paulo na qual ressaltaram a importância do papa polonês para a Igreja Católica. “O papa João Paulo II deu um grande testemunho em vida de santidade. Na Igreja alguém não é santificado depois da morte. Alguém é santo durante a vida e é proclamado santo depois da morte. O primeiro passo é a beatificação”, explicou Dom Odilo.


O arcebispo ressaltou a importância da figura carismática de João Paulo II e sua abertura para diálogos de paz. "Foi um grande promotor do entrosamento. O reconhecimento disso foi muito claro no funeral, onde houve uma afluência de chefes de estados como nunca antes houve na história", disse.


Dom Cláudio, que ressaltou a boa convivência que teve com o papa, destacou o carisma e a santidade de Karol Wojtyla. "Creio que em síntese foi um homem que se identificou profundamente com Jesus Cristo. Em segundo lugar, era apaixonado pelo ser humano. Essas duas paixões fazem dele santo", disse. "Era uma luz quando aparecia diante das multidões. Tinha aquele carisma que se manifestava", avalia o arcebispo emérito de São Paulo e ex-prefeito da Congregação para o Clero.
Fidel e o Papa João Paulo II durante cerimônia no aeroporto Jose Marti, em 21 de janeiro de 1998 (Foto: Arquivo/Reuters)Fidel e o Papa João Paulo II durante cerimônia no
aeroporto Jose Marti, em 21 de janeiro de 1998
(Foto: Arquivo/Reuters)
Processo de beatificação
João Paulo II será proclamado beato após o reconhecimento de um milagre ocorrido supostamente por sua intercessão: a cura dita inexplicável pela ciência da freira francesa Marie Simon Pierre, de 51 anos, que sofria os sintomas de Parkinson.
O processo foi aberto em 28 de junho de 2005 em Roma. A causa foi aberta por desejo de Bento XVI, sem esperar o período de cinco anos de sua morte, como estabelece o Código de Direito Canônico e como ocorreu com Madre Teresa de Calcutá, que foi beatificada seis anos e dois meses após sua morte.


Críticas
A rapidez do processo de beatificação é apontada por vaticanistas como resultado de pressão de grupos tradicionalistas. "A ala conservadora tem interesse numa leitura triunfalista do papado de João Paulo II, para esconder a obra de seu pontificado atrás de uma auréola sagrada e assim torná-la indiscutível. Este é o ponto crítico da decisão do papa", afirmou o vaticanista e escritor Giancarlo Zizolaà BBC Brasil.


Karol Wojtyla foi também criticado por não ver os comportamentos criminosos, principalmente de pedofilia, dentro da Igreja, e por não ter tomado medidas firmes quando o escândalo começou a eclodir nos Estados Unidos em 2000. "João Paulo II confiava nos outros e vigiava muito pouco aqueles que o seguiam. Estava tão concentrado na mensagem a ser transmitida que nem sempre governou a Igreja de maneira total", disse à agência EFE o vaticanista Marco Tosatti.
A Congregação para a Causa dos Santos ressaltou em nota que foram respeitados "escrupulosamente" todos os passos exigidos. O porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, assegurou que, inclusive, foram investigadas críticas  pelo fato de João Paulo II supostamente ter protegido o padre pedófilo mexicano Marcial Maciel. De acordo com o porta-voz, a investigação foi feita e não foi encontrada nenhuma evidência de que eleI tenha protegido Maciel.


As afirmações do Vaticano não convencem os críticos. “Ele sabia dos pedófilos e encobriu, era muito próximo do fundador dos Legionários de Cristo (Marcial Maciel). Há elementos sombrios, a partir dos quais se colocaria em questão sua canonização”, disse Boff.
Fiel passa diante de imenso retrato do Papa João Paulo II na Cracóvia, Polônia, na quinta (28) (Foto: Bela Szandelszky / AP)Fiel passa diante de imenso retrato do Papa João Paulo II na Cracóvia, Polônia, na quinta (28) (Foto: Bela Szandelszky / AP)


Rádios transmitem por engano pronunciamento antigo de Dilma


Fala reproduzida foi sobre volta às aulas e não sobre Dia do Trabalho.

Assessoria da Presidência afirmou que houve ‘erro técnico’

Emissoras de rádio de todo o país transmitiram na noite desta sexta-feira (29) um pronunciamento antigo da presidente Dilma Rousseff, de 10 de fevereiro, sobre a volta às aulas, em vez de reproduzir a fala dela sobre o 1º de Maio, Dia do Trabalho, exibida nas TVs.
A assessoria da Presidência informou que a troca ocorreu por um “erro técnico da Empresa Brasil de Comunicação (EBC)”, estatal responsável pela transmissão em cadeia nacional do pronunciamento.
A assessoria disse que a responsabilidade pelo engano está sendo apurada e que a Rádio Nacional transmitiria o pronunciamento correto às 21h30.
O Planalto vai ainda se mobilizar em busca de uma “rede voluntária” para reproduzir, na noite deste sábado (30), a fala de Dilma sobre o Dia do Trabalho.
Nas TVs, foi veiculado o pronunciamento previsto, em que Dilma promete “jogar duro contra a inflação” e anuncia o programa “Brasil sem Miséria”. A fala de Dilma transmitida nas rádios nacionais foca em educação e no início do ano letivo.
“Nossos jovens estão de volta às aulas. A abertura do ano escolar é sempre uma festa de alegria, de fé e de esperança. É com esse sentimento que saúdo os estudantes, seus pais e, muito especialmente, todos os professores brasileiros”, disse Dilma no pronunciamento de fevereiro e que foi repetido por erro nesta sexta.

Paulistanos reclamam de demora na coleta seletiva


Lixo acaba se acumulando na porta de prédios.

Para quem separa o lixo, o esforço acaba sendo em vão.

Os moradores da capital paulista que adotaram a coleta seletiva reclamam que o esforço para separar o lixo reciclável, muitas vezes, é em vão. Os caminhões da Prefeitura que fazem a coleta quase sempre demoram e o lixo acaba se acumulando.
“Tem gente que reclama muito porque aparecem insetos, ratos e outros animais”, comenta o aposentado Silvio Nogueira.
Em um condomínio na Zona Leste moram mais de 7,5 mil pessoas. Toda semana eles acumulam quatro toneladas de lixo - uma delas de material reciclável. Há sete anos, eles tentam encontrar um caminho para reciclar o entulho. “Hoje nem doando o lixo tem quem pega. Acumula muito porque só uma vez por semana eles vêm fazer o trabalho de reciclagem”, explica Dirceu Cristovão, corretor de seguros.
Os condôminos dizem que a Prefeitura nem sempre aparecia para recolher o lixo do prédio. Por isso, contratam funcionários para separar em um galpão o que é papel, metal, plástico e vidro. Uma cooperativa faz a coleta, mas, segundo o síndico, Jeferson Ximenes, a alternativa pode estar com os dias contados.
"Não dá pra aguardar a Prefeitura, o momento que ela tiver a disponibilidade para vir buscar este lixo. O que a gente fez foi trazer uma cooperativa pra recolher isso, que também está complicado porque valor comercial pra eles é baixo”, diz Ximenes.
O Departamento de Limpeza Urbana de São Paulo informa que tem hoje 21 centrais de reciclagem para dar conta da coleta em 75 distritos. O trabalho é feito por cooperativas. A Prefeitura de São Paulo, por sua vez, promete contratar, até o fim do ano, mais cinco unidades de reciclagem.
“Todo mundo não gostaria de ter uma central ao lado de casa. Então, você tem dificuldade pra isso. Este é um processo que está sendo estudado de flexibilização da legislação. A Secretaria do Verde também tem procurado nos auxiliar. É um processo que paulatinamente vai crescendo e vai conscientizando as pessoas da necessidade de termos o lixo reciclável”, fala o diretor da Limpurb, Luiz Reali Fragoso.
A Prefeitura diz ainda que recolhe, por dia, 112 toneladas de lixo para reciclagem. É menos de 1% das 12 mil toneladas de lixo domiciliar que a cidade produz em 24 horas.
Reclamações sobre problemas na coleta de lixo reciclável podem ser feitas através do serviço “Alô limpeza”, pelos telefones 3397-1723 e 3397-1724.

Operação recolhe 66 menores e moradores de rua no Centro do Rio


No dia 22, menores foram flagrados assaltando na Lapa.

Adultos detidos foram liberados.

Uma operação acolheu mais de quarenta menores que estavam nas ruas da Lapa, região central do Rio, na noite de sexta-feira (29). A ação foi feita por agentes da prefeitura, do Conselho Tutelar e pela polícia. No total, 66 pessoas foram recolhidas.

No local, é comum ver crianças cheirando cola. E alguns já foram flagrados assaltando pedestres. Quando a polícia chegou, houve correria. Moradores de rua e suspeitos foram levados em um ônibus.
Até o começo da madrugada, os adultos levados para a delegacia havia sido liberados e encaminhados a um abrigo municipal. Eles não tinham pendência com a polícia. Um dos adultos era foragido do presídio de Bangu e foi levado de volta para a prisão.
Uma menina apreendida carregava 12 pedras de crack. Ela e outros menores foram acolhidos e levados para a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente. Cinco foram liberados depois que os pais apareceram com documentos. Os outros foram encaminhados a abrigos.

No dia 22, um grupo de menores foi flagrado abordando pedestres na Lapa. As imagens foram gravadas enquanto muitas pessoas deixavam casas noturnas no local. Em uma das abordagens, os adolescentes cercam um rapaz quando ele entrava em um táxi. Ele reagiu e acabou caindo no chão.

Jovens são detidos com panfletos da Marcha da Maconha no Rio


Esta foi a segunda vez que eles foram para a delegacia pelo mesmo motivo.

Um dos detidos classificou ação militar como abuso de autoridade.



Dois jovens que distribuíam panfletos da Marcha da Maconha foram detidos na noite de sexta-feira (29). Policiais Militares levaram os dois para a %ª DP (Centro).
Eles foram acusados de apologia às drogas. Foi a segunda vez que eles foram detidos, pela mesma acusação.

Na porta de delegacia, um dos detidos afirmou ter uma decisão judicial que autoriza a Marcha da Maconha e diz que nenhum manifestante poderia ser preso. Ele classificou a ação da PM como abuso de autoridade.
O comando do batalhão da Praça Tiradentes informou que os jovens estão autorizados por liminar a participar da manifestação, mas não a fazer o que o batalhão classificou como apologia ao uso da droga. Os jovens foram liberados da delegacia.