
Celso Pinheiro Pimenta, o Playboy | Foto: Reprodução
No momento não há confronto, já que homens do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) e policiais do 22º Batalhão (Maré) ocupam a Maré. O reforço será mantido. "Os policiais continuarão na comunidade para evitar novos confrontos e manter a ordem", informou o major Bruno, do 22º BPM.
Noite de quarta-feira violenta na cidade
Noite de quarta e madrugada de quinta-feira violentas nas zonas Oeste e Norte do Rio. Dez pessoas foram baleadas nas favelas do Rola, em Santa Cruz, Vila do João e Vila dos Pinheiros, em Bonsucesso, e Nova Brasília, no Complexo do Alemão. Cinco delas morreram e outras cinco ficaram feridas.
Os casos mais graves foram a execução de Wallace Moreira, 30 anos, com mais de 20 tiros na esquina das ruas Monterrey e Guadalajara, no Alemão, e a morte por bala perdida do porteiro Josemilton Trindade da Silva, 43. Ele levou um tiro na cabeça dentro da sala de aula do Ciep Ministro Gustavo Capanema, na Vila dos Pinheiros, e morreu no Hospital Federal de Bonsucesso (HFB).
Um homem morreu e outros três ficaram feridos durante o tiroteio entre traficantes e policiais militares do 22º BPM (Maré) nas favelas Vila dos Pinheiros, Conjunto Esperança e Vila do João, no Complexo da Maré. O porteiro Josemilton Trindade da Silva, 43 anos, levou um tiro na cabeça dentro da sala de aula do Ciep Ministro Gustavo Capanema, na Vila dos Pinheiros, quando voltou para pegar sua mochila.
Josemilton foi removido dentro de um carro blindado da Polícia Militar, mas morreu ao dar entrada no Hospital Federal de Bonsucesso (HFB), em Bonsucesso. Na mesma unidade, foram socorridos os moradores Muller da Costa Lima, 21, baleado no braço e perna direitos; Wellington de Oliveira, 58, tiro no ombro; e William Soares da Costa, 23, atingido na perna. O cabo PM do 22º BPM, Márcio Antonio da Silva Guedes, levou um tiro na perna após ser surpreendido por traficantes que usaram uma kombi com vidros escuros para romper um dos bloqueios da polícia na entrada da Favela Vila do João.
Aluno dedicado e trabalhador de hábitos simples, Josemilton estava matriculado no curso regular do Programa de Educação Juvenil (PEJ), onde cursava o 6º ano do Ensino Fundamental. No horário noturno, mais de 300 alunos participavam das aulas quando começou o tiroteio. Todos foram orientados pelos professores a se jogar no chão do corredor entre as salas. O pânico foi tão grande que estudantes e funcionários só sairam da escola com o auxílio da PM.
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