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quarta-feira, 4 de maio de 2011

Corregedoria ordena prisão de policiais acusados de extorsão em Campo Grande

Rio - Agentes da Corregedoria Interna da Polícia Civil (Coinpol) e da Corregedoria Geral Unificada (CGU) prenderam, por volta das 15h desta quarta-feira, os policiais Civis Walquir Correa da Rocha e Macsuel Rodrigues Alves, lotados na 36ª DP (Santa Cruz), e os advogados José Willian Ferreira da Silva e Ivan Vieira de Carvalho. Eles são acusados de crime hediondo de extorsão mediante sequestro contra o dono de uma clínica odontológica, em Campo Grande, na Zona Oeste, no dia 7 de abril deste ano.


A denúncia com pedido de prisão preventiva foi oferecida pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro. Os Policiais foram presos na delegacia e os advogados, no escritório onde trabalhavam, em Itaguaí, na Baixada Fluminense. 

Além dos mandados de prisão, mandados de busca e apreensão requeridos pelo GAECO e expedidos pela 2ª Vara Criminal Regional de Santa Cruz foram cumpridos nos dois locais e nas residências dos denunciados. Uma moto e uma TV entregues pela vítima como parte do resgate foram recuperadas no escritório.

De acordo com a denúncia, baseada em investigação da Coinpol, o dentista foi sequestrado pelos dois Policiais e por um terceiro homem, não identificado, quando deixava a clínica em Campo Grande. Inicialmente, os criminosos o mantiveram nos fundos do estabelecimento, alegando que o prenderiam em flagrante sob o falso pretexto de exercício ilegal da profissão de dentista. Inicialmente exigiram R$ 150 mil para não efetuar a suposta prisão.

Depois que a vítima apresentou extrato bancário demonstrando não possuir a quantia, os Policiais armados o levaram à força para a 36ª DP, em uma viatura da delegacia. No trajeto, o obrigaram a tirar um novo extrato bancário.

Após passar pela delegacia, do lado de fora, o policial Walquir fez uma ligação e, após 20 minutos, os dois advogados chegaram. A dupla passou, então, a “renegociar” com os policiais as condições para libertar a vítima. Por fim, chegou-se ao valor de R$ 100 mil em espécie, além de uma TV de 21 polegadas e uma motocicleta. Parentes da vítima também foram à delegacia, presenciando a negociação.

Aterrorizado, o dono da clínica odontológica aceitou as exigências. Ele foi conduzido, então, ao escritório dos advogados no Centro de Itaguaí onde, para acobertar a extorsão, foi simulado um “contrato de prestação de serviços advocatícios”. A televisão foi entregue no escritório no mesmo dia e a moto, no dia seguinte. 

No dia 14 de abril, sem entregar os R$ 100 mil, a vítima noticiou o crime à Corregedoria Geral Unificada, que a encaminhou à Coinpol. Esta, por sua vez, instaurou o inquérito que resultou na denúncia do GAECO.

“É difícil imaginar uma hipótese maior de risco à ordem pública e à paz social do que a associação de policiais civis e advogados para a prática de crime hediondo. A quem a sociedade recorrerá para lhe proteger, se tiver a percepção de que policiais e advogados envolvidos com graves delitos permanecem em liberdade?”, questiona a denúncia, ao sustentar a necessidade da prisão preventiva.

Os presos foram levados para a Coinpol, no Centro do Rio, e posteriormente serão transferidos para uma carceragem da Polinter.

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