Câmara vai gastar R$ 150 milhões para reformar apartamentos funcionais
Intenção é dividir apartamentos e acabar com auxílio moradia a deputados.
Obras devem ser concluídas em até dois anos.
Eduardo Bresciani Do G1, em Brasília
A Mesa Diretora da Câmara aprovou nesta terça-feira (7) a realização de reformas em apartamentos funcionais que custarão R$ 150 milhões. Serão 96 apartamentos de quatro quartos que serão divididos pela metade, com dois quartos cada, para permitir que todos os deputados morem em imóveis deste tipo. A intenção é acabar com o auxílio moradia aos parlamentares, que gera gastos mensais acima de R$ 600 mil, segundo o presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP)
O quarto secretário da Câmara, Nelson Marquezelli (PTB-SP), é o responsável pela obra. Ele afirmou que assinará ainda nesta terça-feira as autorizações para o processo de licitação da reforma, prevista para durar dois anos. A promessa de aumentar o número de apartamentos é antiga, mas Marquezelli garante que agora sairá do papel. “Vamos sair de 432 apartamentos para 528. Depois da reforma vamos extinguir a verba indenizatória. (...) Agora é um gasto, depois será uma economia”.
Atualmente, pouco mais da metade dos 513 deputados moram em apartamentos funcionais. A outra parte recebe um auxílio moradia de R$ 3 mil mensais para alugar imóveis na capital federal. É com isso que a Câmara deseja acabar. “Vamos acabar com o auxílio moradia. Depois, se o deputado não quiser morar em apartamento funcional vai pagar por sua própria conta”.
No futuro, a Câmara quer reduzir os gastos com a administração destes apartamentos. Atualmente, a Casa paga a manutenção dos condomínios de imóveis funcionais, gastando cerca de R$ 5 milhões por ano, segundo Marquezelli. Para reduzir os gastos, a administração acontecerá de forma individual em cada bloco, como em comdomínios normais. A Câmara, no entanto, pretende pagar as taxas de condomínio para os deputados.
Bem, veja só como é bom ser político... Para se eleger, um político necessita de nosso voto, mas esta é a parte mais fácil, pois quando uma pessoa ingressa nesta carreira, já está cheia de aliados que farão doação de fundos que servirão para pagar as contas da eleição. Não satisfeitos com isso, eles, como se ganhacem pouco, pedem melhorias FINENCEIRAS, oops... quer dizer... é... votam propostas para "melhoria de suas condicões de trabalho" e ainda estão reclamando pela retirada do famoso auxílio moradia de seus "pequenino salários" e como se tudo isso não fosse o bastante, eles ainda gastam uma verdadeira fortuna com a REFORMA, EU DISSE REFORMA e a construção de apartamentos que eles deveriam morar, com apenas 110m², que, para quem não conhece ter uma idéia , é aproximadamente o tamanho de quatro(4) casas populares, tipo quitinetes grandes de mais ou menos 50m²... Aí, daqui a alguns dias, vão falar da falta de dinheiro para fazer casas populares, para a saúde e educação e provavelmente irão criar algum novo imposto com sigla complicada sobre alguma coisa, ou várias, para a arrecadação de fundos extras por coisas que eles mesmos criaram. É comum hoje, infelizmente, essas reclamações descabidas destes caríssimos governantes que, em sua maioria, quase nem aparece no seu local de trabalho, que gastam o dinheiro público com suas viajens de férias ou até de trabalho, que feliz ou infelizmente nós sabemos que não trabalham nada e passeiam nos melhores locais do Brasil e do mundo, literalmente, batendo muito papo e fazendo pouco ou quase nada em suas viagens oficiais e colocando a cupa em algo ou alguma coisa que quase nem podemos pronunciar de tão difícil. E veja a falta que faz um povo com uma educação política afilada e pronto a reclamar seus direitos. Será necessário que o povo se revolte para eles tomem vergonha na cara ou será que só um basta, como na ditadura, fará com que eles acordem e façam aquilo para que são eleitos e bem pagos para fazer?
João Flavo De La Guerrra.
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